sábado, 19 de janeiro de 2013

Capítulo 7 – Eu quero você!

Coloque a música pra carregar e o resto vocês já sabem!;))

Conteúdo hot, se você não tem maturidade ou interesse por esse tipo de texto, 
por favor, não leia! 

***

Algumas semanas se passaram desde a tentativa de fuga de Demi. Por tê-la levado de volta pra casa, os pais dela criaram uma gratidão enorme por mim, sentimento esse que logo se tornou uma amizade bastante verdadeira.



Quase não via Demi, pois ela estava, realmente, dedicando-se aos ensaios do balé. Quando não estava treinando na academia de dança, estava treinando em casa. Eu sabia por que era possível ouvir a música, que ela usava pra ensaiar, lá em minha casa e, por vezes, me peguei imaginando ela dançando apenas pra mim.

Perdi a conta de quantas vezes sonhei com Demi, sonhos esses nada apropriados pra um cara comprometido como eu. Isso tudo estava me enlouquecendo. Eu dormia com Ashley, beijava Ashley, mas, por vezes, era Demi que vinha em minha cabeça. Isso não era nada bom.

Eu estava voltando do trabalho, a tarde já estava terminando, deixando o céu em um misto de azul escuro e violeta. O rádio tocava uma música qualquer que eu pouco prestava atenção. Eu estava realmente cansado e só pensava em tomar um banho e cair na cama e se possível, permanecer por lá por longas horas.

Ao dobrar a esquina de casa, vi luzes vermelhas piscando e movimentação, nada comum a rua onde eu morava, de pessoas em frente a minha casa e a casa dos Lovato. Deus, o que poderia ter acontecido dessa vez?

Estacionei o carro próximo ao meio-fio, desci e andei rápido até onde estavam alguns policiais, mas antes que pudesse perguntar algo, vi Demi dentro de uma das viaturas. Estava de cabeça baixa, com os braços apoiados nos joelhos que estavam flexionados na altura do peito. Corri até a viatura, sentindo meu coração quase sair pela boca.

- Demi? – disse batendo no vidro da janela do carro.

A garota ergueu a cabeça e senti um nó se formar em minha garganta, meu coração parou e meu estômago embrulhou. Demi tinha sangue pelo rosto e estava com um lado do olho levemente arroxeado, sem contar as olheiras devido ao choro.

- Por Deus Demi! – eu exclamei abrindo a porta da viatura – O que aconteceu?

Demi levantou-se depressa do banco e me abraçou forte chorando copiosamente contra meu peito. Eu acariciava os cabelos dela, tentando acalmá-la. Nesse momento um policial aproximou-se de nós.

- O senhor é parente da garota? – ele perguntou sério.
- Não, sou vizinho e amigo da família. – respondi ainda acariciando os cabelos de Demi.
- E o senhor sabe quando os pais dela chegam? – o policial continuou a perguntar.
- Bem, pelo que sei, eles não tem hora pra chegar do trabalho – respondi – O senhor pode me dizer o que aconteceu?
- Um assalto. – ele respondeu prontamente – Invadiram a casa e roubaram alguns objetos de valor, infelizmente a garota estava em casa e acabou sendo agredida pelos bandidos.
- Meu Deus! – exclamei apertando mais Demi contra mim. – Mas já entraram em contato com o Sr. e a Sra. Lovato?
- Tentamos. – o policial respondeu dando de ombros – mas nenhum dos dois atende o número que a menina nos informou.
- Vou levar ela pra casa. – disse passando meus braços em torno da cintura de Demi, dando suporte pra que ela se impulsionasse para o meu colo – Ela precisa descansar.
- Certo. – o policial disse com uma cara desconfiada –Nós vamos terminar as investigações e logo liberaremos a casa. Ela terá que ir a delegacia fazer exame por causa das agressões e tudo o mais.
- Isso será resolvido quando os pais dela chegarem. Obrigada. – disse e me virei de costas indo com Demi, em meu colo, até minha casa.

Cheguei em casa e subi com ela pro meu quarto. Ela precisava de cuidados e eu precisava saber o que, realmente, tinha acontecido. Coloquei Demi em minha cama e sentei-me ao seu lado.

- O que aconteceu Demi? – perguntei docemente.
- Foi horrível Joe. – ela disse com a voz chorosa. – Eles me bateram como se eu fosse... Sei lá...

Senti meu punho fechar tamanha minha raiva. Que tipo de animal bate em uma garota? Ainda mais uma garota como a Demi. Nesse momento um pensamento me ocorreu, fazendo meu coração disparar.

- Eles não tentaram...
- Não! – ela apressou-se em responder – Os únicos danos foram esses que você está vendo.

Suspirei um tanto aliviado. Só de imaginar o que poderia ter acontecido meu corpo parecia ficar doente. Levantei da cama e fui até o armário pegar uma toalha, retornei até ela e estendi a toalha a ela.

- Toma um banho, te empresto uma roupa. – disse a ela – Enquanto isso eu preparo algo pra você comer e depois damos um jeito nesses machucados.
- Não tô com fome. – ela disse manhosa.
- E eu não perguntei nada. – eu disse sorrindo ajudando-a a levantar.

Demi entrou no banheiro e eu fui até a cozinha preparar um chocolate quente com alguns biscoitos pra ela e pra mim. No caminho, vi a luz da secretária eletrônica piscando e fui ouvir o recado.

“Amor, tive uns problemas aqui no trabalho e enfim, vou chegar tarde mais uma vez. Me desculpa, mas prometo fazer de tudo pra chegar o mais cedo o possível. Fica bem, beijos.”

Pra variar né?! Dei de ombros e continuei meu caminho até a cozinha.

Estava terminando de colocar os biscoitos no prato e no momento em que virei pra coloca-lo em cima da mesa meus olhos encontram com a cena mais sexy que eu vi em toda minha vida. Demi estava apoiada na batente da porta com os cabelos molhados e vestindo minha camisa de botão branca. APENAS minha camisa de botão branca que batia no meio das coxas dela, como um vestido bem curto.

- Você disse que me emprestaria uma roupa – ela disse colocando uma mecha do cabelo atrás da orelha – Então, tomei a liberdade de pegar em seu armário, espero que não se importe.
- Não. – disse balançando a cabeça, mais pra espantar os pensamentos que estava tendo do que pra negar em resposta a ela – Tá tudo bem. É... Senta, vamos comer.

Demi sentou-se em minha frente e pegou uma caneca de chocolate quente que estava em cima da mesa. Eu peguei a outra e tomei um gole, ainda tentando não pensar em tirar aquela blusa dela ali mesmo.

- Eles quebraram minha sala de balé. – Demi disse do nada com um olhar perdido e visivelmente triste – Vai demorar pra concertar e vou acabar perdendo horas preciosas de ensaio.
- Você pode vir ensaiar aqui. – eu disse sem perceber o perigo naquilo que eu estava propondo.
- Eu não quero incomodar Joe – ela disse negando com a cabeça e olhando para a caneca em suas mãos.
- Não será incomodo. – eu disse sorrindo.
- Mas e sua noiva? – ela perguntou olhando pra mim
- O que tem ela? – perguntei dando de ombros.
- Ela pode não gostar.
- Tenho certeza que ela não vai se importar. Além do mais ela tem trabalhado até tarde esses dias, até ela chegar você já terá ensaiado. – eu disse ainda sorrindo.
- Certo então – ela disse e voltou a se concentrar na caneca.

Ficamos em silêncio por um tempo enquanto comíamos e quando terminamos Demi se ofereceu pra lavar as louças o que eu, claro, neguei. Depois de colocar tudo no lugar fomos até a sala ver alguma coisa que passava na TV e, zapeando pelos canais, encontramos Monstros S.A passando e Demi quase estourou meus tímpanos com o grito que soou de sua garganta.

- Eu amo esse filme! – ela disse sorrindo. Era reconfortante vê-la rindo depois de tudo. Por mais que as marcas em seu rosto ainda lembrassem pelo o que ela havia acabado de passar, fazê-la sorrir me deixava com uma sensação boa.

Ficamos assistindo ao filme, sentados lado a lado no sofá. Demi estava com as pernas encolhidas e eu, vez ou outra, me pegava babando pelas pernas dela. O filme acabou e antes que eu pudesse pensar em pegar o controle que estava ao meu lado, Demi pulou em meu colo na intenção de pegá-lo antes.

- Deixa eu escolher! – ela disse rindo.
- Não! – eu disse rindo também – Você já me obrigou a ver esse desenho, agora é minha vez.
- Ninguém te ensinou que visitas devem ser bem tratadas? – ela disse colocando as mãos na cintura e só então percebi a situação em que estávamos.

Demi tinha uma perna de cada lado do meu quadril e encontrava-se sentada em uma área muito sensível de um homem. A garota pareceu percebeu o mesmo que eu e mordeu o lábio inferior de um jeito que parecia querer dizer “Ops!”.

- Acho melhor você voltar pro sofá. – eu disse, tentando não demostrar todo o meu nervosismo em minha voz.
- E se eu não quiser? – ela perguntou erguendo a sobrancelha.
- Demetria é sério. Não brinca com isso. – eu disse na tentativa de soar sério, mas pareceu mais uma súplica.
- Não tô brincando. – ela disse sorrindo maliciosa e direcionou suas mãos até o primeiro botão da blusa eu senti minha garganta secar. Ela não ia fazer isso!

(n/a: dá play aí galera ;D)

Mas sim, ela fez. Olhando-me de um jeito que misturava malícia, luxúria e uma pitada de inocência, talvez pelo rosto de menina, Demi começou a desabotoar a blusa lentamente. Meus olhos não desgrudavam de suas mãos e, a cada botão que se abria, a pele alva ficava mais visível e meus pensamentos mais impróprios.

(Uuuu...)
Você é tão acostumada
A sempre ter razão
(Huuum...)
Você é tão articulada
Quando fala não pede atenção

Demi estava usando um sutiã preto rendado, um tanto transparente, que me fez engolir em seco. Eu sabia que se não parasse agora com aquilo, não ia ter outra oportunidade, mas não consegui me mover.
Após desabotoar o último botão, Demi tirou a blusa do corpo ficando apenas de peças íntimas em cima de mim. Ela se aproximou do meu ouvido, fazendo-me fechar os olhos com a aproximação de nossos corpos.

O poder de dominar é tentador
Eu já não sinto nada
Sou todo torpor

- Demi... – tentei dizer em vão.
- Shii, não fala o que você sabe que não é verdade. – ela começou a dizer com a voz rouca de desejo – Eu sei que você me quer Joe, eu também quero você. Qual o problema nisso?
- Há vários problemas nisso. – eu disse com a voz falha.

Ela não ligou pro que eu disse e começou a desabotoar minha blusa, e quando essa se encontrava totalmente aberta, Demi deslizou a mão por meu peito e abdômen me fazendo arrepiar e sentir um comichão gostoso na virilha.

Demi aproximou sua boca do meu peito e começou a beijá-lo, me fazendo soltar um gemido que beirava ao desespero, ela descia os beijos em direção ao meu abdômen até chegar ao cós da minha calça, a essa altura ela já estava de joelhos em minha frente.

É tão certo quanto calor do fogo
É tão certo quanto calor do fogo
Eu já não tenho escolha
E participo do seu jogo, participo

A garota desafivelou o cinto e abriu o botão seguido pelo zíper da calça. Demi me olhou sorrindo safada quando viu o volume que se sobressaltava em minha boxer. Eu arqueei meu quadril pra que ela conseguisse retirar minhas calças e assim ela fez.

Há todo o momento passava pela minha cabeça como aquilo era errado, mas eu não conseguia pedir pra que ela parasse, na verdade, eu não queria que ela parasse.

Não consigo dizer se é bom ou mau
Assim como o ar me parece vital
Onde quer que eu vá o que quer que eu faça
Sem você não tem graça

Demi começou a beijar meu membro por cima do tecido da boxer e eu senti todo o meu corpo arrepiar com aquele gesto. Sem controlar meus impulsos a puxei pra cima e encontrei sua boca com violência. Desliguei meu cérebro e, junto com ele, todo o meu senso de realidade. Não importa se era errado. Que fosse! Eu a teria e depois tudo voltaria ao normal. Afinal, era só desejo certo?

(Uuu...)
Você sempre surpreende
E eu tento entender
(Huum...)
Você nunca se arrepende
Você gosta e sente até prazer

Levei minhas mãos até o fecho do sutiã dela e o soltei deslizando suas alças por seu ombro até descobrir, por completo os seios dela. Eram lindos e cabiam com perfeição em minhas mãos. Demi jogou a cabeça pra trás soltando um gemido baixo ao sentir meu toque. Ela estava de volta à posição inicial, em meu colo, o que facilitava as coisas pra mim. Levei minha boca até um dos seios e comecei a beijá-lo intensamente enquanto massageava o outro.

Mas se você me perguntar
Eu digo sim, eu continuo
Porque a chuva não cai
Só sobre mim

Em pouco tempo já sentia o ambiente mais quente, como se estive pegando fogo. Ainda beijando a região dos seios dela, enquanto descia minhas mãos pela lateral do seu corpo até chagar ao quadril pressionando-o contra o meu. Esse movimento arrancou gemidos de nós dois. Não queria que ela saísse dali, então segurei firme na parte lateral da calcinha dela e puxei com força, rasgando o tecido rendado. Demi soltou uma gargalhada me fazendo rir também, mas logo voltamos a nos beijar desesperadamente.

Vejo os outros,
Todos estão tentando
E é tão certo quanto calor do fogo
Eu já não tenho escolha
E participo do seu jogo, participo

Demi desceu as mãos até o elástico da minha boxer e forçou pra baixo sem sucesso. Ela soltou um gemido de indignação e eu ri brevemente. Impulsionei meu corpo e levantei do sofá com ela no colo. No caminho até o quarto a garota conseguiu retirar minha boxer, dando um sorriso vitorioso depois.

Não consigo dizer se é bom ou mau
Assim como o ar me parece vital
Onde quer que eu vá e o que quer que eu faça
Sem você não tem graça

Já no quarto deitei Demi na cama e me posicionei em cima dela. Continuei acariciando-a e deslizando minha mão por todo o seu corpo. Demi fazia o mesmo, até chegar com a mão em meu membro e agarrá-lo com vontade. Ela sorriu quando soltei a boca dela pra gemer e aproveitou-se disso para inverter as posições, colocando-se em cima de mim.

É tão certo quanto calor do fogo
É tão certo quanto calor do fogo

Com aquela mão pequena e macia, Demi começou a masturbar-me de um jeito que nunca ninguém tinha feito. Ela estava me enlouquecendo! Quando senti que não aguentaria mais virei meu corpo, ficando por cima dela novamente, e esticando minha mão até a gaveta do criado mudo retirando um preservativo de lá.
Separei nossos corpos apenas para nos proteger e depois voltei a deitar em cima dela, posicionando meu membro em sua entrada. Lentamente e com muito cuidado, fui penetrando. Eu sabia que ela não era mais virgem, mas não queria machucá-la e, pra mim, ela era tão frágil.

Eu já não tenho escolha
Eu participo do seu jogo

Depois de estar totalmente dentro dela comecei a me movimentar lentamente e com o tempo acelerei os movimentos, ouvindo os gemidos enlouquecidos saindo da boca dela. Era uma visão maravilhosa tê-la ali, de olhos fechados e contorcendo o rosto em sinal de prazer. Era maravilhoso saber que eu era quem estava proporcionando isso a ela.

É tão certo quanto calor do fogo
É tão certo quanto calor do fogo

Senti o clímax chegar, depois de um tempo movimentando-me em cima dela, e afundei meu rosto no pescoço dela. Gemi alto ao sentir o orgasmo se espalhar por meu corpo, sendo acompanhado por Demi, logo em seguida. Ficamos algum tempo naquela posição apenas respirando fundo, tentando controlar a respiração.

Eu já não tenho escolha
Eu participo do seu jogo, do seu jogo.

- Tem certeza que você só tem 17 anos? – eu perguntei ainda ofegando bastante e me deitando ao lado dela.

Demi riu e apenas confirmou com a cabeça. Puxei-a pro meu peito e me senti estranhamente bem com ela ali. Como se tudo aquilo não fosse absurdamente errado. Eu tinha traído Ashley, em nossa casa, em nossa cama. Era pra eu estar me sentindo um canalha não era? E porque não estava?

- Sua noiva não vai saber – Demi disse do nada – Fica tranquilo.
- Eu estou tranquilo – eu disse sendo sincero – Sei que você não contará.

Depois de um tempo ouvimos a campainha soar e deduzimos ser os pais de Demi. Ela apressou-se em vestir suas roupas, enquanto eu descia pra atender a porta.

Depois de uma breve conversa sobre o que tinha acontecido, dos pais dela explicarem que já estavam vindo da delegacia e de Dianna ter chorado ao ver o rosto ferido da filha, eles foram para a casa e eu fiquei ali, parado na sala e relembrando aquela, que com certeza, tinha sido a melhor transa de toda a minha vida.

Meia hora depois, Ashley chegou dizendo que estava cansada e que depois do banho iria dormir. Não me importei, deixei-a subir para o quarto, eu já havia mudado os lençóis, e continuei na sala. Tinha a impressão de que não conseguiria dormir tão cedo.


Continua...


2 comentários:

  1. Oh God! Ashley, não perceba amiga, pls. Quero um cara de 25 anos tipo o Joe pra mim.. :') Capítulo emocionante!

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